Workflow refere-se a fluxo de trabalho e
segundo (CUNHA, 2009) “Um
workflow é a automatização de um processo de negócio, no todo ou em parte,
durante o qual documentos, informação e tarefas são passados de um participante
(recurso computacional ou humano) para outro, de acordo com um conjunto de
regras e procedimentos.” Esta definição foi apresentada pela Workflow
Management Coalition, criada em 1993.
A importância dos workflows evidencia-se na sua própria definição:
sistematizar as etapas de um processo. Os processos são a base dos sistemas de
gestão documental, e para garantir o bom funcionamento dos sistemas os
processos têm de estar bem estruturados e regularizados. No caso de processos
estritamente documentais é fácil entender o contributo dos workflows na gestão
documental. Mas a maioria dos processos envolve tarefas não documentais, ou
seja, tarefas que não se baseiam em documentação, porque a informação está
sempre presente
A gestão documental através de workflows pode trazer
benefícios efetivos às organizações. No decorrer normal do funcionamento de uma
organização há inúmeros processos que se repetem consecutivamente. E nesses
processos, mais cedo ou mais tarde, são utilizados documentos, muitas vezes
produzidos pela própria organização. Sistematizar esses processos torna-os mais
eficientes e com mais qualidade.
Uma
organização com consciência da informação que tem ganha uma nova capacidade de
se gerir, além das muitas vantagens. A gestão por processos vem trazer uma nova
realidade às organizações com a rentabilização do tempo e do espaço, porque uma
vez sistematizados os processos são claros e é possível saber as tarefas de
cada um e acompanhar o decorrer das atividades. Torna-se também fácil de
identificar entraves e dificuldades analisando que fases são mais rápidas ou
mais lentas.
A imagem em baixo representa o modelo de referência para sistemas de workflow, criado pela Workflow Management Coalition. Este está dividido em cinco interfaces, sendo elas as seguintes:nterface 1 - relaciona as ferramentas de definição de processos com os serviços de execução de workflow;
A imagem em baixo representa o modelo de referência para sistemas de workflow, criado pela Workflow Management Coalition. Este está dividido em cinco interfaces, sendo elas as seguintes:nterface 1 - relaciona as ferramentas de definição de processos com os serviços de execução de workflow;
·
Interface
1 - relaciona as ferramentas de definição de processos com os serviços de
execução de workflow;
·
Interface
2 - trata de coordenar as aplicações de clientes e gestão das tarefas destes,
sendo destinada ao utilizador final;
· Interface
3 - gere as aplicações invocadas pelo sistema de workflows, como por exemplo,
serviços de fax ou correio eletrónico;
· Interface
4 - trata dos outros serviços de execução de workflow, ou seja, gere a
compatibilidade entre produtos de fabricantes diferentes.
·
Interface 5 - inclui as ferramentas
de administração e monitorização. Esta interface controla os próprios processos.
Deste modo, as cinco interfaces identificadas, trabalham
independentemente umas das outras, mas coordenadas. Cada uma contribui para o
funcionamento das restantes, e sem uma delas o sistema não funciona, apesar de
se debruçarem sobre aspetos muito diferentes. O modelo aplicado na sua
totalidade serve de base para sistemas de workflow aplicáveis a praticamente
todas as organizações e passíveis de compatibilidade com a maioria dos sistemas
de informação.
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